Não é novidade para ninguém que os exercícios físicos só têm a trazer benefícios para a saúde e auxiliam na prevenção e melhoria de diversas doenças, dentre elas as doenças cardiovasculares, a obesidade e o diabetes.
No caso de doenças gastrointestinais, como gastrites, esofagites, úlceras e constipação intestinal, a atividade física moderada influenciam de forma positiva os sintomas que acometem esses pacientes. O exercício físico de baixa ou moderada intensidade tem efeito protetor sobre o aparelho digestivo, além de prevenir o câncer de cólon, a diverticulite e a colelitíase.
Mas cuidado, não exagere. Os exercícios aeróbicos intensos e de longa duração realizados principalmente por atletas, podem provocar sintomas gastrointestinais, tanto para os que possuem doenças prévias quanto para os que não possuem.
Estes sintomas podem ser divididos entre as do aparelho digestivo superior (vômitos, náuseas e queimação ou azia, sintomas relacionados ao esôfago e estômago) e as do inferior (diarreia, cólica abdominal, perda de apetite, sangramento e aceleração dos movimentos intestinais) e sintomas relacionados ao intestino delgado e grosso.
O indicado é fazer caminhadas e corridas de baixa intensidade para os pacientes com problemas gástricos. Treinos de fortalecimento muscular também são recomendados, porém com baixa intensidade e maior repetição das séries de exercícios.